!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Panteras Rosa: outubro 2008

sexta-feira, outubro 24, 2008

Espaço ao Sobrenatural (uma rubrica ficcional)



Natal People (daqui)


"A recent medical innovation holds out the promise that this might be the first generation of transsexuals who can live inconspicuously. About three years ago, physicians in the U.S. started treating transgender children with puberty blockers, drugs originally intended to halt precocious puberty. The blockers put teens in a state of suspended development. They prevent boys from growing facial and body hair and an Adam’s apple, or developing a deep voice or any of the other physical characteristics that a male-to-female transsexual would later spend tens of thousands of dollars to reverse. They allow girls to grow taller, and prevent them from getting breasts or a period."

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sábado, outubro 18, 2008

Women On Waves


O barco das Women On Waves atracou esta semana em Valência, feudo ultracatólico dos movimentos auto-intitulados "pró-vida", para uma campanha num país que contrariamente ao exemplo português ameaça recuar na luta contra o aborto clandestino. O navio foi recebido, como sempre, por movimentos católicos, que tentaram impedir que atracasse no porto de Valência, filme que só terminou quando a nossa amiga Rebecca Gomperts cortou as amarras com que estes tentavam bloquear o barco. Dá muito gosto tê-las aqui tao perto, seguir cá fora as mesmas causas que nos mobilizavam e mobilizam em Portugal, e por vezes reencontrar os mesmos rostos e a mesma garra, que as panteras tiveram oportunidade de conhecer em primeira mao um ano antes do referendo que despenalizou a IVG até às 10 semanas em Portugal.

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quinta-feira, outubro 16, 2008

Estupidez e falta de seriedade é...

http://gayleria.glsportugal.com/galeria/details.php?image_id=8
... um website mentiroso e ressaibiado que nao respeita sequer a vida pessoal de activistas mas se diz activista, e que nao publica os comentários da pessoa visada invocando que lhe foram enviados em mail pessoal quando foram enviados via comentários, mas se queixa de ter sido apagado pelas panteras, quando na verdade infernizou a lista das panteras. Talvez o tipo de estupidez que pode dar pistas sobre porque tive necessidade vir fazer activismo para outro lugar.

Espaço ao Sobrenatural (uma rubrica ficcional)


Heterosexismo é:

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domingo, outubro 12, 2008

Manifestaçao Barcelona

sábado, outubro 11, 2008

Acção anti-psiquiatrização Lisboa - 13/Out

No âmbito do fim de semana de acção pela despatologização das identidades de género não-normativas saímos à rua esta segunda-feira. Apresentaremos as nossas razões e reivindicações ao meio-dia, junto da Cantina Velha (Cantina I) da Cidade Universitária (em Lisboa). Aqui fica já o manifesto que acompanha a acção:


MANIFESTO
Doença é o binarismo de género

Hoje saimos à rua para tornar visíveis a violência, a precariedade e a vulnerabilidade, mas sobretudo para denunciar publicamente a psiquiatrização das identidades trans e as graves consequências do chamado “distúrbio de identidade sexual (ou de género)” (DIG).

Esta manifestação realiza-se pela segunda vez e marca uma jornada de luta em diversas cidades europeias: A Corunha, Barcelona, Bilbao, Donosti (San Sebastian), Gasteiz (Vitória), Saragoça, Madrid, Paris, Bruxelas, e Lisboa.

Para controlar as identidades de género não-normativas e normalizar corpos e comportamentos, as instituições governamentais dispõem de mecanismos como a instituição médico-psiquiátrica. Influenciada por interesses religiosos, económicos e políticos, esta intervém nos corpos das pessoas trans e intersexuais reproduzindo o binarismo que pressupõe corpo e comportamento específico segundo a catalogação homem/mulher. Para legitimar este binarismo é necessário inviabilizar e patologizar todas as outras situações. Se tornar invisível significa intervir em recém-nascidos intersexuais (nascidos com genitais ambíguos funcionais) com violentos tratamentos normalizadores, assim se apagará a possibilidade de vida destes corpos e a existência das diferenças.

Actualmente a transexualidade é considerada um “distúrbio da identidade de género”, patologia mental classificada no CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas de Saúde Relacionados, da Organização Mundial de Saúde) e o DSM-IV-R (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, da Associação de Psiquiatria norte-americana). Estas classificaçãoes são o que orienta @s psiquiatras de todo o mundo no momento de fazer os seus diagnósticos.

Há dois anos começou a revisão do DSM-IV-R, um documento que influencia as mudanças na lista de doenças da OMS. E nos últimos meses foram tornados públicos os nomes dos psiquiatras que decidirão o futuro do “distúrbio” da identidade de género.

À frente do grupo de trabalho sobre o DIG estão o Dr. Zucker (director), o Dr. Blanchard e o Dr. Bailey, entre outros. Estes psiquiatras, conhecidos por utilizarem terapias “reparativas” de recondução de homossexuais e de transexuais, e envolvidos em clínicas para crianças intersexuais, propõem não só não retirar esta classificação mas ampliar o seu tratamento às crianças que apresentem comportamentos de género não-normativos e aplicar-lhes terapias “reparativas” de adaptação aos supostos papéis de origem. Por isso o movimento trans norte-americano apelou a que estes médicos sejam afastados da revisão do DSM.

A patologização da transexualidade através do “distúrbio da identidade de género” é uma grave prática de controlo e normalização. Este tratamento é levado a cabo no Hospital de Santa Maria em Lisboa, e em tantas outras unidades de Identidade de Género no mundo. A avaliação psiquiátrica obrigatória obriga a um controlo regular da nossa identidade de género através de terapias de grupo e familiares e todo o tipo de procedimentos humilhantes que espezinham os nossos direitos. Em Portugal qualquer pessoa que mude o seu nome na identificação (para um do sexo “oposto”), que queira alterar o “sexo” nos documentos e registos oficiais, ou que queira modifique o corpo com hormonas ou cirurgias (num contexto de identidade de género não-normativa e seguindo o protocolo “oficial” em estabelecimento clínico autorizado), deve passar obrigatoriamente por uma consulta psiquiátrica.

Por isso:

• Reivindicamos o direito a mudar os nossos documentos oficiais sem ter que passar por qualquer avaliação médica ou psicológica. E exigimos a revogação das normas de Registo Civil que implicam que nenhum cidadão pode utilizar um nome que induza a erro quanto ao seu sexo. Entendemos ainda que o Estado não deveria ter nenhuma competência sobre a escolha dos nossos nomes, os nossos corpos e as nossas identidades.

• Fazemos nossas as palavras do movimento feminista na luta pelo direito à interrupção voluntária da gravidez e pelo direito ao próprio corpo, reivindicamos o direito a decidir livremente se queremos ou não modificar os nossos corpos e poder levar a cabo aquilo que escolhermos sem impedimentos burocráticos, políticos ou económicos. Queremos que o Sistema Nacional de Saúde reavalie o distúrbio de identidade de género e a prática face à transexualidade fazendo da avaliação psiquiátrica uma opção voluntária. Exigimos ainda a fim das cirurgias em recém‑nascidos intersexuais.


• Denunciamos a extrema vulnerabilidade e as dificuldades do acesso ao mercado de trabalho das populações trans. Exigimos a garantia do acesso ao mundo do trabalho e a adopção de políticas específicas para acabar com a marginalização destas pessoas. Exigimos também condições de saúde e de segurança para o desempenho do trabalho sexual, o fim do assédio repressivo pela polícia e do tráfico de pessoas.

• A situação de vulnerabilidade é maior no caso das pessoas trans imigrantes, que chegam ao nosso país em fuga de situações de extrema violência (física, social e/ou económica). Exigimos a concessão de asilo político neste casos e uma plena igualdade de direitos para as pessoas imigrantes.

• Enquanto afirmamos que somos seres activos e capazes de decidir a nossa própria identidade – sem precisarmos que mesma seja “autorizada” por médic@s ou politi(queir)@s – recordamos todas as agressões, assassinatos e suicídios das pessoas trans devido à transfobia. E denunciamos que este sistema é culpado destas violências. O silêncio também é cumplicidade.

Por isso, nós, activistas d’A Corunha, Barcelona, Bilbau, Donosti (San Sebastian), Gasteiz (Vitória), Saragoça, Madrid, Paris, Bruxelas e Lisboa exigimos:

• A retirada do DIG dos manuais internacionais de diagóstico
• A retirada da menção (directa ou indirecta) de sexo nos documentos oficiais
• A abolição de práticas impositivas de normalização binária das pessoas intersexuais
• O livre acesso aos tratamentos hormonais e cirurgias (sem ditadura psiquiátrica)
• A prevenção da transfobia através de políticas para a formação, educação e insersão laboral das pessoas trans

O binarismo deixa-nos doentes!

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quarta-feira, outubro 08, 2008

Cartaz acçoes anti-psiquiatrizaçao Barcelona - esta sexta e sábado

1º curso de Introdução aos Estudos Gays e Lésbicos

O Instituto Superior de Psicologia Aplicada, no âmbito das suas actividades de formação permanente através de cursos não graduados, preparou um curso de 20 horas, organizado e ministrado por Pedro Frazão (psicólogo, terapeuta familiar, mestre em Desenvolvimento Humano).

O curso decorrerá em Novembro e Dezembro (
às sextas-feiras em horário pós-laboral) e destina-se a
• finalistas do mestrado integrado de Psicologia e Medicina
• psicólogos, médicos, enfermeiros, assistentes sociais
• sociólogos e antropólogos
• jornalistas
• membros das forças de segurança (PSP, GNR e PJ)

A preparação do curso contou com a colaboração das Panteras Rosa e da Associação ILGA-Portugal.

Mais informação em
http://www.ispa.pt/ISPA/vPT/DFP/ProximasAccoes/Detalhe/?id=1&cursoid=923

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segunda-feira, outubro 06, 2008

Espaço ao Sobrenatural (uma rubrica ficcional)